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LOBISOMENS E VAMPIROS?

Lobisomens e vampiros são seres míticos muito famosos (talvez os mais famosos) tanto em literatura quanto em cinema. São criaturas que materializam nosso ancestral medo do que a noite esconde e, de certa maneira, o medo de nossas próprias humanidades.



Em Iakireçá, é fácil reconhecer o aparecimento dos lobisomens. No entanto, eles apresentam uma abordagem diferenciada daquela tradicional: sua existência é cercada de mistérios e parecem ter um território restrito e uma origem comum, descrita na lenda da montanha. Porém, como na saga de Ana Catarina nada é o que parece ser, mesmo as conclusões iniciais podem se alterar no futuro. Mas é óbvio que os poderosos canaimas são os representantes dos licantropos na história. Eles mantém com louvor a histórica reputação bestial das criaturas.

Os vampiros, no entanto, assumem aspectos totalmente diversos do tradicional. Afastam-se muito da versão tradicional de Vlad (Drácula) ou das releituras boazinhas de Edward e afins. Em Iakireçá, os vampiros são seres incorpóreos realmente malignos, que buscam, de forma maquiavélica, um único objetivo: alimentar-se de dor e emoções baixas.



TEMPLÁRIOS E "GUARDIÃES DO PORTAL"

As duas principais organizações secretas presentes na história do livro já serviram de fonte para várias obras literárias e cinematográficas: a Maçonaria e a Ordem dos Templários.



Em Iakireçá, tanto uma como outra ganham novas roupagens. Uma dissidência maçônica, ocasionada pela descoberta de uma funesta profecia descrita em um antigo pergaminho, acaba por formar um grupo denominado "Guardiães do Portal", cujo significado é literal em seus objetivos. Por sua vez, os templários, que à época já deveriam estar extintos, mostram que, não apenas resistiram ao tempo, como o fizeram de forma bem inusitada.
Os dois grupos secretos acabam por confrontar-se em busca do poderoso objeto comentado no remoto documento. A posse deste objeto pode representar uma mudança radical em toda a realidade conhecida.